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Teorias e educação


Pensamos o quanto luxuoso é construir teorias. Para viver não precisamos de teoria. 
Para aprender também não. Mas foram as teorias que revolucionaram a civilização. Os primeiros teóricos eram considerados loucos.

Nos primeiros anos de vida, a criança não se ocupa em construir teorias, modifica o seu comportamento conforme segue as consequências de seus atos. Jean Piaget diz que a criança pequena está orientada para o triunfo. O que dá certo preserva e o que não dá certo ela descarta. Desaparece.

Por volta dos dois ou três anos que a criança começa a buscar a verdade. É o momento da descoberta, da exploração de ambiente. É o momento em que começa a abrir armários, enlouquecer mães e cuidadores colocando tudo no chão e derramando farinha na cabeça.
E assim, aconteceu na civilização. Houve uma mudança de pontos de vista o que veio a construir a teoria. Teoria seria, então, a tentativa de explicar como a natureza funciona.

As primeiras tentativas teóricas de compreender o mundo não provocaram o aparecimento de teorias completas ou corretas. As primeiras explicações talvez foram focalizadas em perguntas e problemas errados e podem ter sofrido influências místicas ou sobrenaturais.

No entanto, existe um fundo comum a partir do qual se desenvolve uma compreensão dos fenômenos naturais. A ciência se desenvolve partindo das respostas que os leigos encontram para as perguntas que lhe ocorrem. Quantos mecânicos não tiveram que improvisar em suas oficinas. Um amigo que possui uma vinícola artesanal relatou que muitas das ferramentas que precisava não encontrava para comprar em sua cidade, então ele precisava improvisar, reinventar. Construir seus próprios instrumentos de trabalho. Ele tinha uma teoria, uma necessidade e a colocava em prática.

Mas o que tudo isso tem a ver com a Educação? Ele sabe o que quer, o que está fazendo e onde quer chegar. Para um professor, após conhecer sua turma, ele tem que ter objetivos, saber o que quer, qual sua problemática, o que quer desenvolver para chegar a um resultado final.

Acredita-se que o professor não deve trabalhar só com o senso comum, também não pode ser só teórico. É através da prática que ele alicerça o seu trabalho. Pode ser que tenha passado horas planejando. Construiu recursos maravilhosos, lindos. Comprou EVA com seu dinheiro. Se fantasiou... e não deu certo. Era o que os alunos queriam? Isso quer dizer que não se deve planejar? Não. O planejamento é importante. Muito importante. Diria: obrigatório no fazer pedagógico do professor. Mas é preciso conhecer a sua turma. O que dá certo em uma turma pode não dar certo em outra. e vice-versa.

Embora os acontecimentos sejam intencionais e dirigidos para objetivos, alguns dos seus resultados não são os desejados. existem consequências que não são previstas e não fazem parte da intenção. Alguns exigem motivação. Antes de começar a aula deixe os alunos falarem e depois conduza-os para os seus objetivos.

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Acesse:

TEORIAS DA EDUCAÇÃO
 
EDUCAÇÃO DO CAMPO 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 



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